A deputada federal Janete Pietá, candidata à reeleição, acompanhou na manhã deste sábado o Ato pelo Fim da Violência à Mulher, organizado pela Marcha Mundial das Mulheres, União Brasileira de Mulheres, Centro de Integração da Mulher, entre outras entidades. Centenas de mulheres percorreram o trajeto da Praça Getúlio Vargas à Rua Dom Pedro para protestar contra o sistema patriarcal que trata as mulheres como propriedade dos homens.
Empunhando tambores e relatando os atos de violência contra as mulheres que têm sido exibidos constantemente na mídia, as mulheres exigiam o cumprimento integral da Lei Maria da Penha - que neste sábado completou quatro anos; políticas públicas que atendam e acolham as mulheres em situação de violência; fortalecimento das Delegacias da Mulher; implantação do Pacto Nacional do Enfrentamento à Violência contra a Mulher no Estado de São Paulo e maior divulgação do Disque-Denúncia (Disque 180) para casos de violência contra a mulher.
Ao lado da deputada Janete Pietá estava Macoto Nakashima, pai da advogada Mércia Nakashima, que foi assassinada no dia 23 de maio deste ano. O ato também foi uma homenagem à advogada, que teve várias fotos exibida durante a atividade.
Janete Pietá foi eleita deputada federal em 2006 com 116.865 votos. Foi a única deputada federal mulher entre os 14 eleitos pelo PT no estado de São Paulo. Ela é coordenadora da Bancada Feminina, e, por isso, participa das reuniões do presidente da Câmara com os líderes partidários. Defende na Câmara novas conquistas das mulheres na luta pela igualdade. Ela atua em favor de mais de 50 cidades no estado de São Paulo. Reeleita em 2010 com 144.529 votos.
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Não estamos sozinhas !
ResponderExcluirNeste sábado mostramos nossa indignação a respeito das situações de violência que assistimos cotidianamente contra as mulheres em nosso país e mostramos para as mulheres que sofrem violência que elas não estão sozinhas, que com a união e organização podemos mudar este quadro e sermos respeitadas em nossa integridade.
NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER !
ResponderExcluirA violência contra as mulheres aumenta a cada hora no país e se manifesta de várias formas e com diferentes graus de perversidade. Estas formas de violência não se produzem isoladamente, fazem parte uma seqüência crescente de episódios, agressões, xingamentos e ameaças, acabando muita vezes no assassinato de meninas e mulheres. O caso de Mércia Nakashima, Eliza Samudio, Eliane Aparecida Nogueira e de tantas outras anônimas, tantas outras, são exemplos de que não se deve brincar com as ameaças.
Estima-se que mais de 2 milhões de mulheres são espancadas a cada ano por maridos ou namorados, atuais e antigos.
Dez mulheres são assassinadas por dia no País. Cerca de 70% dos assassinatos são cometidos por companheiros.
POR MIM, POR NÓS E PELAS OUTRAS: NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER !